sexta-feira, 1 de agosto de 2008

carta ao gilson martins

Hahahah!...

Em outubro do ano passado comprei uma bolsa na Gilson Martins e tive que trocar. Mas só que tava escrito na etiqueta que não podia. Mas eu TINHA que trocar. E escrevi um e-mail para o cara, rs, pra tentar viabilizar a intenção....

Achei o e-mail agora. Reli. Re-ri. E resolvi postar! hahaha... Eh! E é claro... Consegui trocar!!!! rsrsrs...

"Caro Gilson Martins (tenho a pretensão de escrever diretamente para o Gilson por intencionar fortemente que este e-mail chegue, de fato, em suas mãos),
meu nome é Mariana Marra.
Antes de tudo, acho importantíssimo elogiar ao extremo toda sua coleção. Simplesmente maravilhosa, sempre!
Estive um dia desses numa peça da Elisa Lucinda,e, em determinada altura do espetáculo, pouco antes de fazer uma brincadeira com o público cujo prêmio era uma bolsa sua, ela perguntou: "quem não gostaria de ter uma bolsa do Gilson Martins?". E eu, aqui, hoje, corroboro a pergunta: quem é que não gostaria???...
Bom, enfim... seja lá quem for, não estou inclusa neste grupo. Sou pertencente à descarada maioria que adoraria poder ter uma das suas bolsas. Uma não, várias. Uma de cada, se possível.
Aliás, é impulsionada por justamente este desejo que, sempre que passando por Ipanema, pelo Rio Sul ou por Copa, dou um jeitinho de parar em frente às vitrines, dar uma olhada, entrar na loja... um jeitinho de alimentar minha vontade e de manter acesa a chama do "um dia eu ainda vou ter uma dessa, uma dessa, uma daquela"... mulheres e sua paixão inexplicável por bolsas, rs, acho que você entende bem...
De qualquer forma, um desejo que ainda se configura distante.
Acho que é bastante famosa a dificuldade da situação dos "recém-formados", lutando em busca de um lugar ao sol no mercado de trabalho. Pois bem... no meu caso, eu sou uma "ainda não formada", rs, o que aumenta consideravelmente a dificuldade, e, consequentemente, afasta um pouquinho mais a perspectiva da possibilidade de um armário com a variedade de acessórios que eu sempre quis e que tanto espero poder ter, rs.
Bom... estou dizendo isso tudo, na verdade, pra poder pintar o cenário em que eu estava ontem, dia em que eu pude (felizmente!) comprar uma bolsa nova! Uma folguinha no orçamento somada à criação psicológica de uma extrema necessidade de uma bolsa nova me conduziram até à sua loja. Entrei no estabelecimento com um certo sorriso no olhar, aquele de quem sabe que os dias de "entrar, olhar e sair com as mãos abanando" estavam contados.
Há muito eu já vinha "namorando" a coleção do Rio de Janeiro (aquela que todas as bolsas são exclusivas, sempre com casinhas lindas e coloridas), e decidi que seria uma destas que eu iria comprar. Fui até a loja de Copa, olhei, apreciei, me apaixonei... até que decidi por uma determinada bolsa (lindíssima!!!). Pra ter certeza da compra, fui até a loja de Ipanema, para me certificar de que não estaria deixando pra trás alguma outra mais bonita. E, de fato, pude constatar que não havia nenhuma outra que me atraísse tanto - a minha escolha havia sido a melhor!... Telefonei, então, pra minha mãe que estava em Copa, pedindo pra que fosse, finalmente, comprar a bolsa que eu havia escolhido.
Cheguei em casa à noite e ela estava lá, em cima da minha cama, com um laçarote, olhando pra mim com cara de filhotinho escolhido em feira de animais, rs, toda feliz por eu tê-la comprado. E eu, mais feliz ainda, ansiosa pelo dia seguinte, pela brilhante estréia da minha bolsa nova tão minunciosamente escolhida.
Hoje pela manhã, escolhi com cuidado uma roupa que combinasse perfeitamente com cada um dos detahes da bolsa - afinal, uma estréia é sempre uma estréia, rs. Com orgulho cortei a etiqueta do "este produto não pode ser trocado" e com cuidado tirei a outra com a logo "Gilson Martins", como se estivesse, naquele ato, atestando a posse do objeto. E fui pra rua.
São Pedro, pouco amigo meu, tratou logo de mandar uma chuva...
Chuva?!? Na minha bolsa nova?!? De jeito nenhum!!!... E, cuidadosamente, cobri a bolsa com a minha jaqueta, pra que os pingos fossem pra esta e não pra aquela.
Já chegando no ônibus pude perceber que cada vez que os botões da jaquela encostaram na bolsa originaram um risco diferente no corpo do objeto, o que me fez ficar bastante triste.
Fui então analisar a bolsa de uma maneira mais fria, e pude perceber que, por mais lindo que o material do qual ela é feita seja (e, de fato, é lindíssimo), ele é absurdamente passível à marcas e arranhões. E quando eu digo "absurdamente", realmente quero dizer isso.
Pude perceber que, ecostando o dedo de uma maneira mais incisiva, a bolsa é marcada. E, pior ainda, pude perceber, sendo assim, é impossível fazer com que ela permaneça imune à frenética rotina carioca. Simplesmente não há como usar a bolsa no dia a dia e mantê-la sempre bonita.
Acredito que você saiba de qual material estou falando. Um sintético marrom que tem a aparência fosca. Se ficar melhor usar uma referência, pude perceber que, no site, dentro de "Bolsas femininas", no sub-ítem "estilo", uma bolsa de material similar está disposta na terceira linha, sendo a segunda da esquerda pra direita.
Bom... mas, enfim... a questão é que eu fiquei frustradíssima com a minha compra. Mesmo.
Já tenho uma outra bolsa da Gilson Martins que, ainda que utilizada sempre, permanece como nova, e foi justamente atrás desta qualidade de produto (que eu já havia atestado) que eu fui - a qualidade que permitiria que a minha bolsa, ainda que utilizada constantemente, pudesse sempre oferecer uma boa aparência.
E não foi isso que encontrei.
Encontrei uma bolsa que, com um dia de uso, parece velha, ainda que eu tenha tido o máximo de cuidado ao evitar chuva e, posteriormente, tenha buscado loucamente evitar atritos rotineiros quase inevitáveis...
Por fim, ecoa em minha mente a repetição do "este produto não pode ser trocado", estampado na infeliz etiqueta que eu cortei com tanto orgulho hoje pela manhã e que, agora à noite, eu lamento tanto ter havido a existência. Queria realmente poder fazer a troca do produto. Pegar uma bolsa com algum material menos sensível, estando antenada neste quesito durante a escolha, já que foi algo em que sequer pensei ontem durante a compra.
E é por isso, Gilson, que lhe escrevo. Em primeiro lugar, como já foi dito, pra elogiar descaradamente a sua coleção. Brihante, sempre. E, num segundo momento, pra relatar minha experiência de compra, não apenas com o intuito de saber se há a possibilidade de troca, como também pra dar um toque quanto à minha frustração, podendo, quem sabe, contribuir pra loja de uma maneira mais geral.
Agredeço demais a atenção e aguardo sua resposta,
Mariana Marra"

3 comentários:

Anônimo disse...

ahahhahahha

você é o máximo! ahhahahahha



agora tem q postar a resposta!

Tiago Carvalho disse...

puts... eu lembro dissoo..

Luciana Andrade disse...

amiga
na boa.. hoje tô num daqueles dias complicadinhos, meia tristinha.. mas não consegui conter o riso com esse post...
que saudade de vc e das suas tiradas..