sexta-feira, 30 de maio de 2008

sobre os meios de comunicação

Tava lendo um texto hoje e achei essa parte bem interessante:

"É necessário destacar que, no contexto da globalização neoliberal, a informação "digital" transformou-se numa mercadoria a mais circulando conforme as leis do mercado de oferta e procura.
Segundo esta lógica, os meios não estão vendendo informação aos cidadãos; estão vendendo cidadãos aos publicitários."

Enfim... só isso só! ;)

terça-feira, 27 de maio de 2008

gota d'água!

"... e qualquer desatenção
Faça não!...
Pode ser a gota d' água...
Pode ser a gota d'água!"

Carência incrustada numa menina mimada, aprendendo a ver o mundo com os olhos da dureza da rejeição - ou do medo dela, tanto faz.
Tudo acumula, pesa, confunde.
Malabarista iniciante que se empolga com o ritmo adquirido de movimentos repetidos e com as possibilidades viabilizadas pelo aprendizado; e que se desespera quando vê que, o que antes eram três bolinhas, agora são dez.
Desliga o piloto automático da repetição que fazia com as dez fluíssem num ritmo quase natural e agora percebe cada uma delas e a responsabilidade de tê-las todas sua administração.
E o coração dispara.
E tudo treme por dentro.
E passa um filme rápido na cabeça, dizendo que se uma delas cair, perde-se o ritmo de todas as outras.

E tudo passa a ser a gota d'água em épocas de excesso de bolas e carência de porto.
E isso também pode ser a gota d'água... Pode ser a gota d'água!!!...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

síndrome do pensamento cansativo

Rá! Síndrome do pensamento cansativo!...

Há um tempão atrás, quando eu tentava descrever a chuva incontrolável de pensamentos que vinham na minha mente (um dilúvio, praticamente!), usei esta expressão! E sabe aquelas expressões que a gente gosta e faz questão de usar quando pode pra se auto envaidecer e se encontrar com o que vc concebe como sendo um pouquinho da sua genialidade? Então! "Síndrome do pensamento cansativo" é uma delas!

Tá certo que ninguém aqui precisa concordar comigo quando falo de "genialidade", até pq, olhando assim, agora, de fora, nem me parece mais tão impactante; mas, no momento em que usado pela primeira vez, foi quase um orgasmo intelectual conseguir definir aquele estado de pensamentos ecoantes que vinham e iam numa velocidade tão grande que sequer me davam tempo de, de fato, pensar; e me cansavam só de observar (internamente), ainda que absorte, a sua 'frenetiquice' desvairada.

É a "síndrome do pensamento cansativo". Essa que me faz passar o dia inteiro parada, olhando e não vendo, sem fazer nada. Pensar em tudo e não conseguir apreender nada. Repetir mentalmente de forma absolutamente desordenada quinhentas vezes a mesma coisa, rápido, sem dar conta do quê estar sendo dito, do porquê, de quantas vezes e de qual a finalidade de cada uma. Soltar a cordinha da coleira do pensamento e deixar esse cachorro louco solto, correndo e latindo, sem ter o mínimo controle de pra onde vai.

Acho que era mais ou menos isso que Eddy Vader quis dizer em "THOUGHTS ARRIVE LIKE BUTTERFLIES"
, rs. Imagino muito aqueles caules de árvores gigantes que a gente vê no "discovery channel", com zilhões de borboletas, lindas, pousadas. De repente, um barulho, uma ameaça, um movimento, sei lá!... E todas saem juntas, voando. Um balé de cores no ar, uma poesia visual de segundos até que cada uma tome seu rumo e passe a ser um pontinho único de magia na paisagem. Mas é ali, naquele momento em que todas voam juntas, desordenadamente... é justamente ali, naquele excesso bêbado de informações, que eu imagino a metáfora. Não se sabe pra onde olhar. Não se consegue ver cada uma com as suas particularidades. Simplesmente há um êxtase visual que basta por si, sem que a gente sequer consiga forçar o direcionamento da atenção pra uma específica. E, ainda que quiséssemos, não conseguiríamos. Outra e outra e depois outra viriam na frente, roubando aquele segundo de dedicação que buscamos ter sem consideração pelo esforço empenhado.

E é assim com pensamentos. Ecoantes. Impossíveis de enumerar. Uma velocidade incrível que nem James Joyce tentando começar a frase pelo meio pra tentar traduzir pensamentos, conseguiria. Antes mesmo de ser pensado, o pensamento já é substituído, num ciclo vicioso de repetições alucinadas e alucinantes.

Meu corpo pára, estático, pra tentar compensar e balancear a agitação interna. Um ponto fixo é escolhido, pra não haver conflito de informações visuais e mentais. É como se, naquele momento, o mundo de mim se sobrepusesse ao mundo físico de uma maneira tão imponente que eu fico sem argumentos pra não embarcar.

Rá!... E é a "síndrome do pensamento cansativo". E ele cansa. Mesmo! E desgasta. Mesmo! E, que droga, nem posso dizer que queima calorias mesmo - logo o que eu mais queria dizer, rs. Mas tudo bem!.. Até que ia ser esquisito academias e pessoas sentadas olhando prum ponto fixo e pensando desordenadamente, rs, ainda que, sem dúvida, fosse uma forma de emagrecimento mais interessante do que os métodos que costumam ser aplicados, rs.

Mas, enfim, voltando... Cansa! Dá náusea! Suga e não produz! É uma explosão de energia demandada e não canalizada que faz irritar. Desperdício de força e tempo.

E, engraçado. Levei tanto tempo pra conseguir denominar a "síndrome do pensamento cansativo"... Achava que quando conseguisse, iria ter completado o ciclo que ela representava. Que aquele estado carecia era da definição e que se findaria ali. Mas agora percebo que não. E, ao mesmo tempo, me irrita a catarse conceitual que ela tenta reproduzir. Tenho soltado a coleira e ficado corrido atrás do cachorro pela vizinhança. E eu já não sei se o que cansa mais na história é o cachorro correndo enquanto exercício físico em si ou se é a idéia subjetiva de falta de controle do paradeiro. Sei lá... só sei que cansa!!!... E tanto!....

quinta-feira, 22 de maio de 2008

"Condor"

"Condor".
Fui ver hoje.

Documentário sobre a operação existente na América do Sul na década de 70, unindo as ditaduras e fazendo com que houvesse algo muito além de um sistema de troca de informações entre os países. Uma verdadeira operação de cooperação mútua e de incentivo geral às políticas de repressão violenta à qualquer possível manifestação socialista.

Retrato de tudo aquilo de ruim que a gente ouve que o ser humano é capaz de fazer, mas que nunca acredita que seja realmente capaz de acontecer.
Tortura, violência, desrespeito aos direitos humanos. Sequestros, desaparecimentos, mortes. Vidas e almas roubadas. Mães sem filhos, filhos sem mães. Tristeza. Dor. Desespero.

E eu ali, engolida pela tela do cinema que me cuspia o que eu já sei, o que holocaustos já me disseram, mas que sempre faço questão de esquecer: como podem ser desumanos os humanos.
Eu ali acompanhando relatos, imaginando as dores, sentindo os dramas. Eu ali meio sem entender nada, ainda que, como já foi dito, os livros de história e tantos outros filmes já tivessem me contado. Faltava-me um "porquê". Mas algum poque de verdade, satisfatório mesmo. Não me venha com governo repressivo, porque que ele tem que ter um motivo. Não me venha com tentativa de contenção ao socialismo em tempos de Guerra Fria, pq tb não basta. São vidas! Vidas! Almas! São sonhos, esperanças, centelhas divinas. E não existe sistema ou cifra que justifique isso. Não existe motivo suficiente, por mais que tentem me dar e por mais aceitos historicamente que eles sejam.

Não me basta o porquê dos fatos. Esses são poucos e pobres. Queria entender o porque dos sentimentos. Queria entender o sentimento que faz uma pessoa maltratar outra pessoa. Humilhar, escurraçar, violar. O que move? O que justifica? O que pensa? Em que acredita? Ah! E essa é boa: Como continua conseguir vivendo tirando vidas? E tirando, quando eu uso o termo aqui, das mais diversas maneiras possíveis de se tirar. Não tô falando só de matar de "morte matada". Tô falando em matar roubando as almas, condenando futuros, destruindo famílias, levando desgraça. Além de matar de fazer morrer, como consegue-se viver também tirando a vida das vidas?

Enfim... Me dá asco. Me dá raiva. Me dá pena e rancor ao mesmo tempo. Pena e rancor da "humanidade" com sua mediocridade infinita (como se eu não fizesse parte dela, rs). Mas, enfim.. Pena e rancor da NOSSA mediocridade infinita.

Tudo tem a haver com a economia, e não adianta dizer que não. Jogo de poder, que acaba se resumindo a jogo de quem tem mais, pra mandar mais.

Tanta dor, desgraça e destruição pra poder manter um sistema (uma análise barata, eu sei, mas nem tenho a pretensão de que seja diferente). Pra poder manter uma porra de um sistema, cara. Como assim???

Olho tudo de cima agora. Imagine a paisagem vista de um avião. O mundo tá lá, lindo, como sempre. Árvores verdinhas, entrecortadas por rios que se projetam sinuosamente por entre a massa verde. Montanhas, planícies, planalto. Animais. Pessoas. Condições de vida perfeita. Tomando emprestado de Gandhi, cada um com a sua parcela reservada, sem precisar de abusos ou de privações. OK! Cenário ideal demais, eu sei. Mas quando olho tudo lá de cima é o ideal que eu vejo. E me pergunto: Por que que não pode simplesmente funcionar??? Por que que não há um senso, uma ordem comum a todos, sei lá. Ah!!!... E eu sei que existem os Estados e que cada um deles tem a confiança da sua população para cuidar dos seus direitos que a ele confiados quando houve a privação da liberdade e blá blá blá. Mas por que então que tem que haver guerra entre os Estados? Por que que não pode todo mundo se dar bem, ser amiguinho e tal, porra????

E aí vem a grana. A ganância. A ambição. Movidas por um sistema que se fortalece justamente nas vaidades humanas. E aí vem o desentendimento. A discórdia. A luta pelo espaço, seja ele físico, financeiro ou qualquer outro que quiser. E aí eu condeno. Aciono uma crítica já inerente de mim a tudo que me cerca e condeno o sistema, o homem e sua mediocridade, enfim.... condeno, condeno, condeno. Critico, critico, critico. Coisa bem de Mariana mesmo, rs.

E aí eu acordo e lembro de Levi Strauss, que disse pra gente olhar bem pra dentro de um ser humano quando quiser conhecer a todos. E aí olho pra mim e percebo a minha gigante insatisfação com a minha TV de 14'' - Como não é de plasma e de 32''? E percebo que não estou satisfeita com meus quase 20 sapatos - falta um verde, né? E percebo que realmente acredito que ganho pouco, mesmo sendo mais que grande maioria da população. E percebo que maldigo meu apartamento que me abriga tão bem. E percebo que quero tudo que ainda não tenho e que já tenho a prévia noção que cada um desses ítens serão automaticamente substituídos assim que os tiver. Enfim... e me percebo tão inserida em tudo que critico que me incomodo muito.

Lembro de um namorado que tive, que se dizia anarquista. Adorava desenhar o "A" com uma bola em volta onde quer que estivesse, rs. E, ao mesmo temo, rio por dentro quando lembro que o meu anarquista era louco por motos esportivas e babava nos modelos mais ostentadores, coloridos e com os canos de descarga mais esquisitos e brilhantes. Lembro-me ainda do "advogado do Diabo" (adoro o filme!) com o Pacino, na pele do diabo, falando "Vaidade! Meu pecado favorito!". E é!...

E aí, considerando isso tudo, eu penso que a tão proclamada igualdade que eu defendi há cinco minutos atrás não se adequa sequer a mim. Que eu também tô
na luta desenfreada pelo acúmulo de cifras. Que eu também quero ter um carro do ano. Que eu também quero um apartamento de quatro quartos decorado com móveis caros. Que quero fazer parte do que condeno, entende?

Cara, que louco esse dualismo. É a "ambivalência afetiva" de Freud em "totem e tabu", rs. É eu condenando a mim por ser quem eu sou e quem eu sei que sou, tão diferente do que eu deveria ser. Que merda isso!... Estou nessa corrida, ao mesmo tempo que correndo, assistindo e difamando os corredores. E eu sou essa e aquela, sem uma definição de limites muito clara. Antes pudesse dizer que há uma linha tênue, mas não. Se fundem. Se misturam. Entrelaçam. Quase que como dois caracóis trepando e vc não sabe mais qual caracol é um e qual é o outro, rs. E essa sou eu. Sim. Bem sem saber assim!........

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Real-lax

_Preciso Relaxar!...
É só o que ecoa depois de um dia de trabalho, de correria, de metas, de cobrança, de fraldas, zêlos e cuidados...

Engraçado... saber o que "relaxar" significa todo mundo sabe. Até o Aurélio sabe, descrevendo, em um dos diversos ítens de possibilidade semântica, "diminuir a força e a tensão".
OK, ok! Combinamos que pode ser isso. E que é simples, a princípio, a compreensão geral do significado simbólico da descrição.
Mas... será que é esse realmente o significado??? Digo.... MESMO?!?!...

Relaxar não é ser relapso. Não é fingir que está tudo bem e esquecer o que aborrece. Não é dormir horas a fio. Relaxar não é sorrir nem se divertir.

Aliás, acho que o conceito de relaxamento tá tão vendido ultimamente, tão superficial e desvalorizado, que as pessoas estão comprando pílulas de relaxamento e bem estar imediato, esquecendo da mágica do homeopático a longo prazo.

Modernidade, velocidade, internet, tudo a um clique de distância. Impaciência e conectividade. Falta de aceitação e de serenidade. E dá nisso. Relaxamento de botequim barato, que cobra seu preço com juros quando se volta pra realidade postergada. Relaxar enquanto "diminuir a tensão" apenas, parece ficar meio incompleto. Meio carente de profundidade. Meio suscitador de alienação, em última instância.

Relaxamento de verdade é aquele que é suado. Parece contraditório, mas não é. Relaxamento de verdade é o que é trabalhado. Buscado. Merecido. Não é a postergação de um problema. É a sua solução. Não é fingir que aborrecimentos não existem. É a serenidade frente a eles. É a aceitação daquilo que não se pode modificar de uma maneira tranquila e a consciência de que o que está ao seu alcance está sendo feito.

Esse é o relaxamento: A falta de dívidas internas. E não esse tapa olhos de camelô que tão fazendo a gente comprar.

Amanhã é feriado. Relaxar de dormir, ok, vou relaxar. Permanência na cama até o meio dia garantida, no mínimo. Perna pro alto, música tocando, nada pra fazer... E incomoda tanto saber que isso tudo pra mim tá tão longe de relaxar, que eu chego a pensar em pedir a pílula azul ao Morpheus na hora de escolher.

Mas só aí eu lembro que não. Lembro que por mais que seja mais difícil, mais trabalhoso a aparentemente mais desgastante, o gostinho que eu sinto de saber que, no fundo, eu realmente busco relaxar, recompensa. Saber que eu luto por algo muito maior do que esquecer. Saber que a chave, na verdade, é a busca por não ter o que precisar esquecer!........

segunda-feira, 12 de maio de 2008

ando a ada

hoje cantei pro Lucas músicas da minha vida.
deitei do lado, aconchegada no calor de colo, de ventre, de mãe e filho... coisa que só quem é mãe consegue explicar.
fiquei ali naquele ninho de cheiro bom de cria, passando a mão nos cabelos macios, dourados de sonho e seda do meu pequeno.
e foi saindo de dentro de mim um som gostoso, macio, cuidado.
Dia Branco, Valsinha, João e Maria, barquinho....
e enquanto eu cantava, podia ouvir, podia sentir o tato cantando pra mim.
lembrei de quando o cheiro bom de cria era o cheiro bom de proteção.
lembrei de quando eram meus os cabelos afagados cuidadosamente.
e lembrei de quanto o som macio entrava e aconchegava, me inundando de serenidade devagarinho, até o mundo ir aos pouqinhos de distanciando e o sonho chegando de levinho...

e fiquei ali... aninhando e aninhada... aconchegando e aconchegada... amando e sentindo presente ainda ser mto amada!...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

estado de união geral

todos os fones de ouvido embolam, de uma maneira incrivelmente imparcial...
Feio, bonito, alto, baixo, magro, gordo... não importa quem seja - seu fone de ouvido embola!...

Aliás, incrível a imparcialidade dos aparelhos de ar condicionado!... Dão frio em todo mundo, também sem muita piedade das particularidades de cada um!...

Adoro a igualdade proporcionada pelo estado geral de vítimas das imparcialidades dos objetos!!!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

boa noite!

Tenho que deitar. O cansaço vem e consome sem pedir licança.
Apenas se instala, o inconveniente...

Aliás, queria ser meio assim. Tenho sempre a sensação de estar tão atenta aos limites do bom senso, que, ironicamente, tenho uma inveja quase irracional dos que pouco ligam pra essas formalidades.
É como se, o tempo todo, eu estivesse medindo, freneticamente, seja em comentários, expressões, colocações ou comportamentos, o meu grau de aceitação naquele momento. Mistura de baixa auto-estima com um orgulho inegável, deve ser...

Orgulho de partir do pressuposto absurdo de que minha presença tem que ser sempre querida, celebrada e valorizada ao extremo, afinal, como assim eu (logo eu!!) vou me prestar ao papel de ser uma chata indesejada e sem bom senso?!?!? Sou legal demais pra isso, oras!!! Seria quase um desperdício me colocar numa situação assim, e, sinceramente? Não vou perder meu tempo com quem não sabe atribuir valor ao que penso e digo...
Bom... essa foi a parte do orgulho...

Quanto à baixa auto-estima, acho que existe em grau igual... Se por um lado é orgulho buscar nunca "me submeter" a uma situação de pseudo-desvalorização, por outro, é me poupar de ter que me deparar com a possibilidade de em algum momento ser encarada assim...
Será que é medo de acreditar? Medo de não saber lidar? Sérá que minhas definições de "legalidade do eu" são tão voláteis assim? Huuuuuummm... Será?!?!?

Tipo... é como se eu sempre me mantivesse cativa em um lado da cerca da auto-concepção... mas me privando tanto do contato com o outro lado que fico sem saber se esse não se dá por eu ter uma delimitação interna muito incisiva quanto à preferência de lados, ou se é pelo completo receio de perceber que o "aqui" não é minha casa tanto assim....
Enfim... metaforazinha pobre mas deu pra ilustrar, rs...

Mas, de qq forma, voltemos ao sono com a sua inconveniência de quem sabe o que é sem ter que provar pra ninguém. Voltemos pro cansaço que não está nem aí se é bem vindo ou não, mas que simplesmente está, pela confiança que tem no papel que lhe foi confiado de demonstrador fisiológico das limitações biológicas do corpo...

Voltemos a eles!!!!! rs...
Sono, cansaço.... e a estranhíssima luta por não ir deitar... rs...

Tenho a sensação que a rotina é tão repugnante que sei que a partir do momento que deitar vou, simplesmente, apagar... Então deitar pra dormir é um redutor determinista de distâncias entre o agora e a retomada da rotina de trabalho... E, por mais que eu precise deitar, não quero...

Mas.. que merda! Sem opções... boa noite... e bom trabalho!... e boa inserção no modelo escravizante de salário pela recompensa de esforço... e bom rendimento dos anos dourados da vida ao sistema... e bons sonhos tb, no mínimo... pra ver se pelo menos assim faz valer a pena ;) ....

sexta-feira, 2 de maio de 2008

relatividade

"Todo mundo já tomou a coca-cola
E a coca-cola já tomou conta da China
Todo cara luta por uma menina
E a Palestina luta pra sobreviver"