quinta-feira, 30 de outubro de 2008

insônia zumbi de merda

Insônia.
Nunca tinha tido.
Nunca imaginei que teria.
Triste ingresso no mundo de preocupações frenéticas e ecoantes.
A mente não se rende ao cansaço físico e insiste em manter um índice elevado de rotações por minuto.
Pequenos sustos insistem em interromper o adormecer recente, trazendo-o novamente à condição prévia e mantendo-te escrava daquele estado dorme-não-dorme, sem despertar de fato ou cair no sono de vez.
Insônia zumbi de merda.
Milhões de imagens girando rápido numa roleta, vozes ecoando repetindo frases chaves, sentimentos reprimidos se misturando nos segundos pré-susto despertador.
Até que acordo - no susto.
E olho pro lado pra me situar.
E ouço a chuva lá fora cair.
E tento amansar o coração palpitante, diminuir o ritmo interno e calar a boca dos pensamentos tagarelas.
E aos pouquinhos vou tentando adormecer de novo.
E tudo volta a se agitar, e o ritmo volta a disparar, e o susto novamente vem.
Putz!...
Insônia zumbi de merda!!!...

2 comentários:

Anônimo disse...

chá e meditação.
é o q eu tenho tentado...

e olha q são anos de experiência...




quando criança, monteiro lobato me ajudava. ;)

saudade, beijocas.

Unknown disse...

Essa noite tive insônia. (E das brabas). Dormia e via tudo o que acontecia à minha volta. É inexplicável. Os sons da calada da noite parecem mais formes. Presentes, perto. Seria ótimo se fosse somente os runidos dos sapos cururu e outros animalescos seres que habitam meu quintal. Mas não. Há um som muito mais presente, mais insistente, que entra na minha mente e me desperta irada. Na verdade esse som é gerado por uma população que tenho tentado conviver pacificamente. Há uma subsociedade habitando minha casa. São os terríveis beija-flor de gente. Ou monsquito, quanto não modificado genéticamente! Cara, os da minha casa são verdadeiros alienígenas. Já desisti de gerrear e tentar expulsá-los do meu território! Eles chegam de todas as partes. Prefiro agora forçá-los à minha presença para ver se se acostumam. E páram de me atacar.

Acho que essa tática não está dando muito certo! (...)